Ficha Técnica:
ISBN: 9788563042224
Editora: Fons Sapientiae
Dimensões: 14.00 x 21.00 cm
Páginas: 192
Idioma: Português
Educar na Curiosidade: A criança como protagonista da sua educação — Catherine L’Ecuyer
R$ 49,90
Como conseguir que uma criança que quieta observando com calma o que a cerca? Como ensiná-la a esperar antes de ter, pensar com motivação para aprender sem medo de se esforçar? Como educar crianças hiperestimuladas pelo volume de atividades ou pelo uso excessivo de dispositivos tecnológicos? Como torná-las protagonistas de sua própria educação? Essas são algumas questões que afligem pais e professores em meio a tantas mudanças e avanços tecnológicos.
De leitura fácil e didática, Educar na curiosidade (Educar en el asombro, já na 16a. edição na Espanha e publicado na Itália e Coreia) traz à tona esse cenário em que crianças desde cedo já possuem agendas repletas de compromissos e têm a sua atenção voltada para os mais diversos estímulos externos. Um cenário em que a tarefa de educar torna-se um verdadeiro desafio.
A autora oferece caminhos para que pais e professores saibam res- peitar o desenvolvimento natural infantil, através do despertar da curiosidade, do instigar para o aprendizado e do deslumbramento diante do novo.
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Weight | 251 g |
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Dimensions | 20,8 × 13,8 × 1,4 cm |
Sobre a autora: | Catherine L'Ecuyer é canadiana radicada em Barcelona e mãe de quatro filhos. Tem um MBA da IESE Business School e um Mestrado Europeu em Investigação. É consultora, investiga, escreve e dá conferências sobre temas educativos. Atualmente colabora com o grupo de investigação Mente Cerebro da Universidade de Navarra. Em 2014 a revista Frontiers in Human Neuroscience publicou o artigo «The Wonder Approach to Learning», que reconhece o tema deste livro como uma nova hipótese/teoria da aprendizagem. O seu blogue (apegoasombro.blogsport.com.es) tem perto de um milhão de visitas. Fonte: wook.pt/. |
Raphael Rangel de Souza Oliveira –
Nesse livro, a autora Catherine L’Ecuyer apresenta o que chama de “educar na curiosidade”, essencialmente: (i) respeitar a infância, respeitar essa própria condição. Isso seria, a criança não é um mini-adulto, mas apenas uma criança (parece simples, não é). Faz também cair mitos de que, na ânsia de se querer um filho genial, os pais acharem que o ideal é superestimulá-lo. Demonstra que não, sempre com base em muitas pesquisas. A mínima estimulação é suficiente e saudável. A grande preocupação da infância, que fará desse pequeno chegar às próximas fases da vida de forma sadia, é o *forte vínculo com seu cuidador principal*. Portanto, ensina a autora, antes de querer despender sua energia para que a criança aprenda meio mundo na cabecinha dela, preocupe-se em estar presente em sua vida, dar-lhe muito afeto, atenção e carinho — não significando não impor limites; (ii) deixar fluir sua ínsita curiosidade; e (iii) conduzir essa curiosidade à Beleza (são complementares), isso ocorre na apresentação do que há de belo neste mundo: as boas histórias, as boas músicas, os bons momentos, o contato com a natureza, acompanhar o caracol andar devagarzinho, sentir o cheiro de chuva, barrar o conteúdo impróprio, o inapropriado, respeitar os mistérios de seu mundo (o Papai Noel, a Fada do Dente, não os revelar!)… Juntando esses pontos, a busca pelo aprendizado surgirá espontaneamente, com mais de dentro pra fora (motivação) que de fora pra dentro (imposição). Sempre demostrando o sentido. Uma motivação nobre guiará a educação da criança, e de maneira natural, pois o mundo é belo e conhecê-lo é fantástico!
Sem dúvidas, um livro luminoso, instigante e de muito agradável leitura. É dito que se encontra na 16ª edição na Espanha, constato que já vem ganhando sucesso também no Brasil. O ensaio acima é uma síntese de seu núcleo, mas há outros pormenores no decorrer da obra.
Recomendo!