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O Divórcio — Padre Leonel Franca S. J.

R$ 79,90

Se fosse uma espécie de mazela, o divórcio não seria a das mais chiques, como as que as novelas oferecem à população. Com certeza não seria um problema com rugas, que pode ser resolvido ao cuidado do botox. Não!, seria uma epidemia como a malária ou a tuberculose. Seria, como de fato o é, contagiante, pois é sugestivo; de fácil aceitação, pois é uma mentira como o são as fantasias que sua propaganda oferece.

O problema do divórcio é importante e sério demais para ser deixado nas mãos dos especialistas brasileiros. Se quiséssemos eleger a maior obra musical do funk carioca ou decidir se um fuzil se parece ou não com um guarda-chuvas, deveríamos chamar os especialistas brasileiros, mas para o divórcio, o senso comum – aqui referido como razão – e a tradição de dois mil anos bastam!

E o que diz a razão? poderiam me perguntar. Vamos aos fatos que nesta obra são riquíssimos: em todos os países onde se introduziu a lei nefasta, sua ação foi sem dúvida destruidora. Por toda a parte, baixou a moralidade conjugal; diminuiu a natalidade; aumentou os abortos criminosos; multiplicaram-se os infanticídios, a prostituição; o adultério tornou-se parte do cotidiano; agravaram-se as infelicidades conjugais que terminam em loucura, morte precoce, nas covardias do suicídio, exaltou-se a anarquia da sexualidade com um triste cortejo de doenças venéreas e morais; a sociedade doméstica perdeu sua dignidade para degenerar em associações frívolas de egoísmos.

Por outro lado, a tradição e a Igreja, nos dizem que a indissolubilidade é a resposta. Mas, e os trágicos casos dos casamentos que não tem chances de dar certo, ficarão presos por conta deste laço? poderiam mais uma vez me perguntar. Ora, mutatis mutandis, deveríamos então proibir também o aborto já que ao menos uma pessoa morre em cada caso, ou então proibir as viagens aéreas por causa dos desastres infelizes. A rebeldia e o egoísmo de poucos indivíduos indispostos a mudar não pode ser a condenação de uma nação inteira.

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SKU: 11317 Categorias: ,

Ficha Técnica:
ISBN: 9786590093967
Editora: Calvariae Editorial
Dimensões: 14 x 21 cm
Idioma: Português
Páginas: 320

Peso 415 g
Dimensões 22,86 × 15,49 × 1,27 cm
Sobre o autor:

O Pe. Leonel Edgard da Silveira Franca, S.J. (1893–1948) nasceu em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Fez os primeiros estudos no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, onde viria mais tarde a lecionar. Ingressou na Companhia de Jesus em 1908, e em 1910 iniciou o curso de letras próprio da formação dos jesuítas. Foi para Roma em 1912 para cursar o triênio de filosofia, na Universidade Gregoriana, e voltou para o Rio em 1915 exercer o magistério no Colégio Santo Inácio. Como um prolongamento de suas aulas desta época, publicou seu primeiro e famoso livro Noções de história da filosofia. Tornou a Roma em 1920 para cursar os quatro anos de teologia, sendo ordenado sacerdote em 1923, mesmo ano em que publicou A Igreja, a Reforma e a Civilização. Em 1924 doutorou-se em filosofia e teologia, e no ano seguinte completou a formação jesuítica em Oya, na Espanha. Estabeleceu-se definitivamente no Rio de Janeiro em 1927, onde publicou vários de seus livros, como A crise do mundo moderno e A psicologia da fé. Em 1931 foi um dos fundadores do Conselho Nacional de Educação. Em 1939 foi encarregado de criar a primeira universidade católica do Brasil, a PUC-Rio, da qual foi o Reitor até sua morte.

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