Sermões do Padre Vieira — António Vieira

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Jesuíta brilhante, cosmopolita, diplomata do Reino de Portugal, conselheiro de reis, polemista, perseguido pelo Santo Ofício, o Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi múltiplo, às vezes contraditório. Há consenso, entretanto, quanto à genialidade dos seus sermões, dos quais cerca de duzentos chegaram até os nossos dias. Estão reunidos neste livro o ‘Sermão da Sexagésima’, o ‘Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda’ e o ‘Sermão do bom ladrão’. O primeiro, escolhido pelo próprio Vieira para abrir o volume de seus sermões compendiados, versa sobre a arte de pregar e de falar às multidões, além de apresentar a profissão de fé do pregador. O ‘Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda’, é talvez o texto mais conhecido de Vieira e certamente um dos mais impressionantes. Nele, o padre roga ao Deus católico que auxilie os portugueses contra os holandeses, que ameaçavam invadir a Bahia – e o faz em um inaudito tom agressivo e belicoso que chega às raias da heresia. Em ‘Sermão do bom ladrão’, Vieira – num lance profético que mostra o seu profundo entendimento sobre os problemas do Brasil – ataca e critica aqueles que se valiam da máquina pública para enriquecer ilicitamente.

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SKU: 8272 Categoria:

Ficha Técnica:
ISBN: 9788525414595
Editora: L&PM Pocket
Dimensões: 10.7 x 17.8 cm
Idioma: Português
Páginas: 144

Peso 151 g
Dimensões 17,6 × 10,2 × 1,2 cm
Sobre o autor:

Nasceu em Lisboa, em 1608, mas viveu grande parte de sua vida no Brasil. Passou a infância e a juventude na Bahia, onde se tornou jesuíta. Acompanhou as invasões holandesas e a tomada de Pernambuco, e descreveu em relatórios e cartas as vitórias e derrotas portuguesas, pregando em favor da resistência. Após um período em Portugal como conselheiro e diplomata de D. João IV, tendo lutado com veemência pela legitimação de seu reinado, viveu oito anos no Grão-Pará e Maranhão, entre 1653 e 1661. Já septuagenário, voltou à Bahia, onde viveu quase recluso, preparando a publicação de seus sermões, que representam a maior parte de sua vasta obra. Considerado por Fernando Pessoa o imperador da língua portuguesa, destacou-se por sua habilidade como orador sacro, missionário e político. Defendeu os cristãos-novos contra a Inquisição, condenou a rebeldia do quilombo dos Palmares e reprovou as reformas da capitania de São Paulo que favoreciam a escravização dos índios. Morreu lúcido aos 89 anos de idade, em Salvador, em 1697.

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